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  27/12/2020  •  Política  •  481 hits  •  0 comentários ⇣

Bolsonaro - inimigo dos empregos

Há algum tempo, o Presidente da República deu mais uma demonstração de falta de visão sistêmica, corroborando com a impressão que cada vez mais a gente tem de que é uma pessoa completamente despreparada para o cargo em que está. Dizendo que nós deveríamos deixar de ser "um país de maricas" ele mostrou, mais uma vez, como não é capaz de entender coisas tão simples.


A Covid é uma doença ainda meio desconhecida e a ciência/medicina ainda não foi capaz de descobrir todas as vulnerabilidades que podem fazer com que alguém morra, em pouco tempo, em decorrência dela. Não é uma questão de ser maricas, mas uma questão de saber que, por uma questão genética, muitos podem deixar de existir quando poderiam viver até várias décadas ainda.


Desde o início do ano, ao arremedo do ídolo Donald Trump, o presidente fez pouco caso da doença. Achou que isso era coisa da esquerda e levantou bandeira dizendo que se preocupava com os empregos que seriam eliminados se as pessoas, ao invés de saírem pra trabalhar, se escondessem em casa, como fez uma parte delas. Acontece que a doença se proliferou e matou mais de 190 mil pessoas até agora. Essas vidas perdidas não só eram pessoas que não queriam morrer, como representavam, também, força de trabalho. Uma força que não vai voltar mais na pessoa desses indivíduos.


Se fosse capaz de ter uma visão mais ampla sobre as coisas, Bolsonaro anteveria o problema e solicitaria às pessoas que fossem compreensivas e se resguardassem para que se pudesse ter uma noção de como a doença iria se alastrar. Se tivesse feito isso, desde o começo, muita gente poderia ainda estar viva e, óbvio, muitos empregos poderiam ter sido poupados. Isso porque, os milhões que votaram nele, ao invés de levantarem o punho - como sempre fazem, cegamente, em apoio ao "ídolo" -, teriam se resguardado e evitado a propagação da Covid-19. Com o controle dessa propagação, é lógico, o comércio já poderia ter aberto mais cedo. E muitas empresas ainda estariam "vivas".


Bolsonaro, com sua visão macroideológica, simplesmente, quebrou o comércio.


Mas muitos milhões aplaudiram a "austeridade" do presidente, acreditando que ele estava ao seu lado. E ele (o Presidente) também achava que estava, sem perceber a falta que estava cometendo. Até hoje, Bolsonaro, critica a situação da quebra dos empregos que ele mesmo ajudou a consolidar. Mas os correligionários, até agora, não enxergam isso. Nem ele.


A pessoa que tinha o poder de ensinar o caminho certo à sociedade foi, justamente, quem, até hoje, sem perceber (às vezes, fico na dúvida disso), jogou contra, se aproveitando da falta de capacidade de uma parte de seus eleitores de se libertar do excesso de ideologia e entender o lado correto da situação.


O presidente, vivendo em seu mundo de fantasia ideológica, cada vez mais perde a oportunidade de se tornar o cara que poderia ter feito o país sair por cima numa situação tão grave como a que estamos vivendo. 


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