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  20/08/2017  •  Sexo  •  1970 hits  •  0 comentários ⇣

Travestis, transexuais, intransigências e tais

Travesti, transexual e transformista são termos utilizados para se designar coisas similares: pessoas com identificação visual feminina mas cujo sexo de nascença é masculino e que podem ser enquadrados em uma condição de gênero chamada Transgênero, na qual a relação entre aspecto visual e sexo biológico aparentam não conformes. Do grupo dos Transgêneros fazem parte todas as pessoas que não se encaixam no grupo dos Cisgêneros e, também, no grupo dos chamados Não-Binários. Estar na condição de transgênero, ainda hoje, e por incrível que pareça, significa estar, em geral, numa condição de exclusão social. Mas antes de iniciar o texto, de fato, é bom tentar esclarecer o que significam determinados termos, caso você ainda não tenha familiaridade.

Sexo - É sua característica anátomo-biológica de nascença que permite definir, a priori, em que papel de comportamento você se enquadraria. Ex.: macho ou fêmea.
Gênero (também conhecido como Papel de gênero) - É o que as pessoas esperam de você em relação à sua sexualidade. É o papel que você desempenha no meio social, independente se sua identidade de gênero está conforme ou não com esse papel.
Identidade de gênero - É sua relação com seu papel comportamental. É como você enxerga você mesmo em relação à sua sexualidade.
Cisgênero - É o indivíduo que desempenha um papel comportamental que tem uma relação direta com seu sexo biológico. Ex.: nascer com sexo masculino, se comportar como homem e ter aparência de homem.
Transgênero - É o indivíduo cujo papel comportamental de gênero não tem uma relação direta com seu sexo biológico. Ex.: nascer com sexo masculino e se vestir como mulher ou vice-versa.
• Não-binário - Não satisfaz nenhum padrão anterior. Para o não binário tanto faz aparentar ou não, ter comportamento ou não em cima de estereótipos de gênero.
• Além desses, ainda existem os já conhecidos termos:
- Travesti, que significa um homem com características femininas e que mantém essas características 24 horas por dia, 
- Transexual que é o indivíduo que não se sente bem com seu sexo de nascença a faz a cirurgia de redesignação (independente se nasceu homem ou mulher)  
- e o termo Transformista, que seria uma pessoa que se veste como o sexo oposto para algum tipo de apresentação, mas que, no dia a dia, tem comportamento Cisgênero. 

É bom esclarecer que quando se fala homem trans refere-se a uma mulher que fez algum procedimento para se transformar em uma pessoa do sexo masculino e, mulher trans seria quem nasceu homem e "virou" mulher. Para todos os efeitos, trans, neste artigo, vai designar todas as variantes de transgêneros.

Isso tudo parece meio complicado (e até desnecessário, diriam alguns), afinal seria muito mais fácil se a gente pudesse, simplesmente, definir as pessoas como homem e mulher, mais ou menos como fazemos com o dia e a noite, com o céu e o inferno e, quem sabe, com o certo e o errado. Mas como dizem que cada cabeça é um mundo, até o certo e o errado podem parecer relativos. E isso pode decorrer do grau de conhecimento do indivíduo, de suas experiências de vida, do ambiente cultural em que se vive, da educação familiar e de como cada um aceita as informações que lhe chegam do meio. Se a gente considerar que todos esses fatores agem de forma ligeiramente diferente para que cada um pense da maneira como pensa, então vamos concluir que nunca encontraremos pessoas que pensam exatamente da mesma forma que nós para todos os assuntos, por mais que possam ser nossos grandes amigos, ou pessoas com as quais, simplesmente, a gente se identifique, como os ídolos. 

Mas, como eu gosto de dizer, pessoas que pensam diferente não são ruins por isso. Elas apenas pensam diferente, e o nosso pensamento particular não pode ser considerado a grande verdade, a grande referência para todas as coisas. Gostar da cor verde, por exemplo, não é prova que temos um gosto melhor. E nem gostar da cor vemelha. Cada indivíduo, por seus motivos próprios, tem suas preferências (que podem não coincidir com a do outro) e isso não é pretexto para que se entre em atrito com ninguém. Dessa forma, quando respeitamos as diferenças, as individualidades, estamos, por tabela, fazendo com que os outros respeitem as nossas. Garantir o espaço alheio, garante que ninguém invada o nosso para garantir o seu.

A frase "Ninguém é igual a ninguém" é uma constatação óbvia de que, ao contrário do que se costuma pensar, ser diferente é o habitual. Na verdade, ser igual ou diferente pode depender apenas de ponto de vista - e o tempo inteiro definimos nossas relações baseados nisso. Exemplo: um homossexual pode ser diferente do heterossexual, porém, todos os dois nasceram (igualmente) com sexo masculino, e são diferentes das mulheres, que nasceram (igualmente) com sexo feminino e, todos, ao mesmo tempo, são (igualmente) seres humanos, que são diferentes dos outros animais, sendo, porém, os animais e os humanos (igualmente) seres vivos, que são diferentes dos seres inanimados e por aí vai. 

Essa noção da diferença acompanhada de uma falta de entendimento de que o diferente não é pior do que nós e nem, necessariamente, aviltante ou prejudicial, é uma das molas propulsoras do preconceito. Se verem como diferentes já é motivo para que, em algum momento, as pessoas não se aceitem. Os negros sabem bem o que é o preconceito, como as mulheres, e diversos outros grupos sociais também são vítimas dessa nossa falta de aceitação do diferente em nossas vidas (enquanto pessoas que podem usufruir dos mesmos direitos). Mas existe um grupo social em que ser vítima de preconceito já é quase uma uninimidade: o grupo dos transgêneros. 

Exclusão

Ser trans, significa, como falei lá em cima, ser excluído. Não digo isso de uma forma panfletária, de uma forma vitimista, como as pessoas costumam se referir aos grupos sociais. Falo apenas por perceber que essa segregação é forte e, normalmente, mais forte do que para qualquer outro grupo que se sinta discriminado. Perceba que, grupos que são vítimas de discriminação também discriminam trans como mulheres, negros, idosos, adolescentes, pobres, gordos e magros além, é claro, dos brancos adultos de classe média, que, aparentemente, não passam por nenhuma situação de segregação. Mas isso já é assunto para um outro post. 

Lembro que, na minha adolescência, o único termo que eu tenho conhecimento referente a transgênero era "travesti", além do ocasional "transformista". Não se falava "transgênero". Reportava-se a "travesti", inclusive, com desdém, mais ou menos como se faz hoje. Travesti, segundo o origemdapalavra.com.br é um vocábulo que vem do latim, significando algo como "disfarçado" (trans + vestitus). Do inglês temos o verbete "travesty" que significa paródia. No português parece que o significado do termo acompanhou essa acepção inglesa, desviando para um entendimento que denotasse algo digno de riso. 


Um dos primeiros travestis que apareceram na mídia que eu tenha conhecimento foi Rogéria, que é atriz de teatro e já fez novela e cinema e, cujas participações, pelo que eu via, eram calcadas no humor. Roberta Close é outro nome da mesma época, mas que ganhou notoriedade por causa da beleza, pois era muito feminina. Isso acabou chamando a atenção da Playboy, revista na qual apareceu umas duas vezes. Era, na verdade, uma curiosidade. Nasceu homem e se "tornou" uma mulher feminina e bonita e isso, naquela época era, no mínimo, diferente. Outros travestis, como a já falecida Telma Lipp, por exemplo, aproveitaram o boom para posar para revistas masculinas também. Depois disso, mais trans passaram a aparecer nas revistas e, também, em programas de TV como os calouros do Sílvio Santos e do Clube do Bolinha, da década de 1980 para 1990. Era uma coisa meio visual. As pessoas viam as apresentações mais pela aparência do que pelo trabalho com as dublagens, pois era curioso ver pessoas que nasceram masculinas parecerem tão femininas. Mas para os espectadores era melhor enquanto as trans estivessem nas telas, distantes: na televisão achavam interessante e até bonito, mas ao vivo, meio incomum, esquisito. 

Na rua as pessoas enxergam o travesti como alguém usualmente ligado à prostituição. De fato, esse (ainda) é o principal meio de subsistência das trans, que são obrigadas a sair de casa desde cedo. Se para uma família é difícil aceitar um filho homossexual, imagine então um que se veste de mulher. Poucos pais são capazes de aceitar isso sem algum tipo de grilo. E pessoas que abandonam o lar cedo tem pouca oportunidade de estudo e, portanto, pouca oportunidade de ingressar numa profissão formal. Trans como Rogéria e Léo Áquila são alguns exemplos de pessoas que vivem sem precisar se dedicar ao trabalho informal. Outras, quando têm a oportunidade, normalmente entram na área estética, como a profissão de cabeleireira.

Segundo a Agência Brasil "No país inteiro, existem 1,4 milhão pessoas trans, e 90% delas vivem do mercado do sexo, por causa da exclusão e do preconceito que sofrem no mercado de trabalho formal, em casa e nas escolas". Diversos grupos sociais reclamam de exclusão profissional, como negros, que ainda não têm acesso a grandes cargos de empresas da mesma forma que brancos (além da inferioridade salarial), mulheres (mesmo motivo), idosos, que são preteridos pelas empresas em favor dos mais jovens, pessoas com deficiência, etc. Mas, ainda assim, é comum ver indivíduos desses grupos empregados. Pelo menos, em qualquer empresa grande, sempre se veem pessoas de diversas raças, gêneros e idades. Transgêneros, porém, é quase impossível. Você que está lendo este artigo, possivelmente nunca viu e, se um trabalhasse do seu lado, provavelmente, não simpatizaria. 

Entretenimento

Na mídia, trans ainda são vistos com muita reserva. O primeiro filme que me lembro de ter assistido, abordando essa temática de maneira séria, foi Traídos pelo desejo (1992), que conta a história de um terrorista, um soldado britânico e sua namorada. Normalmente, no cinema e na TV, ao invés de trans de verdade, atores comuns e mais conhecidos exercem esse papel, a exemplo de Tootsie (1998), com Dustin Hoffman no papel principal e, Carandiru (2003), cuja representação de travesti foi feita por Rodrigo Santoro. Para esses casos, fica o marketing de se dizer que fulano ou beltrano "ficaram ótimos e convincentes no papel de travesti" ou coisa do tipo. Para trans de verdade é um pouco diferente. Bianca Soares, por exemplo, que iria participar do reality show Casa dos Artistas (2004), simplesmente, teve que ser excluída pelo fato de que os patrocinadores do programa debandaram. As verdadeiras trans, geralmente, são relegadas a outro tipo de filme. Não aqueles que assistimos no nosso dia a dia na TV, em horário nobre ("o que seria uma indecência"), e nem a filmes que seriam grande sucesso de bilheteria, mas àqueles destinados à satisfação de fantasias sexuais: os filmes de sexo explícito. Isso não é errado. O problema é essa ser, geralmente, a única opção. Mas como as coisas, aos poucos, evoluem, hoje já se vêem mais casos onde o assunto é abordado, não de uma forma curiosa ou caricata, mas num contexto em que trans estão inseridas dentro de uma conjuntura social normal, como no filme O Pai, Ó (2007) e na nova novela das oito da Globo, A Força do Querer (2017). 

No carnaval de Salvador é praxe ver blocos de travestidos desfilando na avenida. O Muquiranas é o mais antigo deles, mas existem diversos outros e, para quem sai (e quem vê), é uma grande diversão. São homens heterossexuais, acredito eu, que acham engraçado se vestir com roupas femininas e "soltar a franga" em meio aos outros foliões. Talvez as pessoas achem divertido pelo fato de que esse travestismo é apenas uma brincadeira, uma coisa ocasional e, portanto, inofensiva. Se fosse algo sério, seria merecedor de algum tipo de repreensão. Mas, evoluído seria se quem acha legal ver caras vestidos de mulher pulando atrás do trio, achasse isso também das pessoas que se vestem de mulher 24 horas por dia e que fazem disso seu estilo de vida, principalmente, porque usar roupas de mulher não significa estar visualmente erotizado ou vulgar. 

Mas nos concursos de beleza, transexuais também têm visibilidade e de uma forma séria. Aqui na Bahia, no Brasil e no mundo inteiro, são realizados concursos trans. Na Ásia, mais especificamente na Tailândia, ocorrem concursos de beleza trans internacional, como é possível ver neste link. E os concursos de homens e mulheres heterossexuais não deixam de ser realizados por isso.

Na área de música, a gente também tem exemplos de visibilidade trans: "As Bonecas", lançadas por Gugu Liberato na década de 1990 (aproximadamente), era um trio de travestis cantoras e cujo mérito, de fato, era a curiosidade de ser um grupo de travestis pois, musicalmente, não tinham muito a acrescentar. RuPaul, ao contrário, é um cantor transgênero americano - que já tocou na MTV pela década de 1990 - que faz um som dance, audível e relativamente interessante. Similarmente, existem aqui no Brasil uma leva de cantores que não se prende à identidade de gênero e que demostra ter, também, talento nas composições e interpretações, como mostra este site. Minha ressalva, nessa área, fica para as cantoras trans de funk carioca que, na minha opinião, perdem uma boa oportunidade de mostrar ao público - que implica com sua identidade de gênero - que é possível se fazer trabalhos de qualidade.

Outras trans que causaram, no mínimo, certo rebuliço na mídia aqui no Brasil foram Léa T (filha do ex-jogador Toninho Cerezo), Léo Kret (ex-vereadora baiana), Tammy Miranda (filha da cantora Gretchen), Ariadna (ex-participante do BBB) e o cartunista Laerte. Mas mesmo com essa aparente ascensão midiática, o tema "transgenerismo" ainda é cercado de preconceito e resistência por parte da população. Muita gente que está lendo esse artigo, inclusive, deve estar torcendo o nariz. 

Violência

Mas uma sociedade que acha graça, simplesmente, quando se fala a palavra travesti, não é exatamente o lugar que transgêneros viveriam numa boa. Ninguém gosta de se sentir ridicularizado. E nem precisa ser quando não se invade o espaço de ninguém. Mas, ridicularização, não chega a ser tão grande problema quando comparado ao da violência física. Essa mata de verdade. Em 2016 foram mortos 343 homossexuais no Brasil por causas violentas, sendo 173 gays, 144 trans, 12 T-lovers, 10 lésbicas e 4 bissexuais. Esse número foi maior que em 2015 (318) e em alguns anos anteriores, o que sugere que seja crescente. Não acredito que apenas o aumento de pessoas que se assumiram e o aumento de denúncias é que tenham multiplicado esses números, mas o aumento total da população, também.

O país, de forma geral, está mais violento. Homens e mulheres heterossexuais também estão sendo mortos por diversos motivos. As pessoas acham que vão melhorar o mundo matando, ao invés de tentarem repensar suas relações. Em oposição a construir, que seria o lado certo, opta-se pelo lado mais fácil, o de destruir. Uma solução típica de cérebros preguiçosos. 

E não estou dizendo que trans são sempre vítimas. Casos de assaltos e, às vezes, até violência física por parte de travestis também, volta e meia, são registrados na TV e em sites de notícias. Mas há que se considerar a condição em que vivem e que são molestadas. E como eu gosto de dizer, pessoas não são melhores e nem piores porque pertencem a grupos sociais diferentes, sendo assim, sempre vão existir trans com ótimo caráter e outras de caráter ruim, como em qualquer grupo social.

Finalizando

O fato de alguém se vestir de uma maneira diferente da que a gente espera por causa de algum tipo de padrão que aprendemos, não é, necessariamente, ofensivo, e nem tem também a intenção de ditar alguma regra visual ou comportamental. Não existem pessoas que decidiram ser gays ou trans apenas por uma maldadezinha, apenas para chocar a sociedade, como se isso fosse lhes trazer um grande prazer. Elas, simplesmente, nasceram assim. As pessoas falam muito a expressão "ditadura gay", mas não existe ditadura gay. O que existe é uma reivindicação, que pode ser pleiteada por qualquer um que se sinta cerceado.

O racismo ainda persiste apesar da escravidão ter sido abolida no final do século XIX. O machismo ainda persiste apesar da criação da Lei Maria da Penha. E a homofobia, nem se fala. Mas para esta é ainda pior pois, como eu comentei antes, pessoas em todos os grupos sociais ainda discriminam indivíduos com identidades de gênero diferentes das suas, por mais que eles (os grupos) reivindiquem a não discriminação para si mesmos. É contraditório, mas é real. 

Além do quê, acaba sendo bastante cômodo a gente definir que as pessoas têm que pensar e se comportar como nós porque "o nosso comportamento é o normal". Nós somos felizes à nossa maneira e achamos que os outros têm que ser felizes à nossa maneira também, ou seja, "cada um que nasce deveria crescer pensando da mesma forma, mesmo nascendo e crescendo em circunstâncias diferentes". É querer consertar o mundo da forma como a gente mesmo decidiu. É determinarmos o que é correto e todos serem obrigados a aceitar até o dia de sua morte. Nada arrogante, não?

E, no final das contas, como eu falo em O direito sobre seu corpo e o nosso moralismo, seu corpo é sua propriedade. Ninguém pode ter mais direito sobre ele do que você mesmo. Dessa forma, cada um deve ter a liberdade de manter ou transformar sua aparência como quiser sem dever ser cobrado por isso. O seu comportamento na sociedade diz respeito aos outros também, mas o que você faz com seu próprio corpo, não. Usar roupas coloridas, pintar o cabelo, colocar piercings, fazer tatuagens por si sós, não ofendem. Nós é que deduzimos que essas coisas podem ferir alguma regra de boa conduta e afetar os comportamentos sociais. Mas desde quando as pessoas saibam seus limites, viver convivendo com as diferenças pode ser algo muito tranquilo, respeitoso e até divertido.

E, lembre-se:
• Normalmente, não são travestis que lhe assaltam na rua
• Também não são os transformistas que lhe sequestram
• Nem são os drag-queens que batem em você após uma partida de futebol
• E nem são os cross-dressers que lhe entopem de impostos para usurpar seu salário
• E, muito menos, são os transexuais que desviam o dinheiro desses impostos que você pagou, lhe fazendo de otário e prejudicando, de fato, sua vida e de todas as pessoas do país e do planeta.

O Transexualismo já existe há milênios e não é por isso que a humanidade não se entende. Cada um deve viver sua vida em paz e deixar o outro viver a dele. Não compramos o planeta. Seu espaço é para todos.


Referências e complementos

Wikipedia - Cisgêneros
Wikipedia - Transgêneros 
Agência Brasil - Número de homicídios LGBT

O Estado de Minas - O Brasil é país que mais mata transexuais
G1 - Brasil, recordista de assassinatos de transexuais
11 artistas brasileiros quebrando as regras de gênero
Correio 24 horas - 14 transexuais brasileiras conhecidas
R7 - Concursos de beleza trans
Reconhecimento identidade gênero na Tailândia
Correio Brasiliense - Luta por identidade



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