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  18/03/2018  •  Sociedade  •  5021 hits  •  1 comentários ⇣

Depressão e assassinatos - Quem é o culpado?

Bom, antes de iniciar este artigo é bom deixar claro que eu não sou psicólogo, psiquiatra ou psicoterapeuta, portanto, não tenho tenho formação profissional e nem competência para discutir de forma técnica o assunto abordado aqui. O objetivo deste texto é fazer uma reflexão sobre o comportamento, aparentemente contraditório, do indivíduo entendido como "depressivo violento" a partir das informações que circulam na mídia, das minhas observações e da minha experiência pessoal com a depressão. 


A depressão, também conhecida como Transtorno Depressivo Maior - TDM, é compreendida pela medicina como uma doença (e que, portanto, merece tratamento como todas as outras), e não como um simples estado emocional passageiro, como se pode pensar. O TDM, que pode ter causas diversas, engloba fatores sociais, emocionais e físicos, age de forma diferente em cada pessoa e, em vista disso, pode requerer um tratamento muito específico para cada caso. Pode durar meses (e nunca mais aparecer), anos ou até a vida inteira e, segundo a OMS, aproximadamente, 5% da população mundial (mais de 320 milhões de pessoas) é afetada atualmente pela depressão. 


Dentre as causas da depressão podem estar fatores físicos como traumas devidos a acidentes e deformações físicas, fatores biológicos como a genética e falta de produção de certas substâncias no organismo (como a serotonina) e fatores psicossociais como o indivíduo ser vítima de humilhações, preconceito, bullying, insucesso nas atividades do dia a dia, problemas afetivos, familiares, etc. 


Uma pessoa com TDM pode apresentar diversas características aparentes como humor diminuído, tristeza continuada, baixa autoestima, alteração do sono (para mais ou para menos), sensação de cansaço ou falta de energia, diminuição da libido, reclusão social, dentre outras, e mais algumas que eu considero importantes para o foco deste artigo: diminuição da capacidade de raciocínio e pensamentos suicidas.



Minha experiência


Minha experiência com a depressão começou por volta de 2005 com a minha reclusão. Nessa época não sabia que estava com o problema e só fui descobrir anos depois, no período de crise, que foi quando eu passei a chorar por qualquer bobagem, a me sentir inferiorizado e a não conseguir dormir. Mas isso já foi nos momentos mais finais - este foi um período mais crítico e que durou uns seis meses e, nessa fase, tomei ansiolítico e remédio pra dormir. Antes disso, comecei a entrar num processo de isolamento e, em seguida, passei uns três anos e meio com ansiedade - sem saber que estava com ansiedade e, por não saber, não tomava remédio algum. Não falava muito com as pessoas, não cantava e nem assobiava na rua, evitava aglomerações, não ia para barzinho, festas, shows e tudo o que envolvesse pessoas e felicidade. Normalmente, me deslocava apenas para o trabalho e, de lá, para casa. Ficava na rua apenas o tempo essencial. Mas sentia, nesse período, um ardor constante no peito que não sabia o que era e que não passava. As consultas e os exames não acusavam nada e, aparentemente, eu estava fisicamente bem. Depois desses três anos e meio, quando entrei em crise, passei a tomar um ansiolítico receitado pelo psiquiatra e o ardor que eu sentia no peito acabou. Descobri que aquele ardor era ansiedade e nenhum médico, antes, tinha suspeitado. Foi um período em que eu só conseguia dormir umas duas horas por noite e, como o ansiolítico já não dava muito resultado para o sono, passei, posteriormente, a tomar remédio especificamente para dormir (soporífero). Era um sono meio forçado mas que me ajudou muito.


No total, meu período depressivo durou uns cinco anos e, durante esse tempo de reclusão, fiquei em casa, aproveitando as horas livres pra tentar adiantar meus projetos pessoais no computador e criar minhas músicas. A companhia de meu animal de estimação ajudou muito também - ele não exigia que eu me enquadrasse em seu próprio estado emocional, como fazem as pessoas. Essas eram as coisas que me distraíam. Mas, às vezes, a depressão batia de tal forma que era difícil até levantar da cama. Outras vezes andava na rua, me sentindo fraco e desgastado e ficava me perguntando como as pessoas conseguiam se sentir bem, porque eu já estava sem conseguir isso há meses.


Minha depressão foi causada por um problema sentimental e durante aqueles anos todos eu nunca, jamais pensei em fazer mal a alguém. Isso nunca me passou pela cabeça. Mas, constantemente, me ocorria a ideia de me matar - e que não se concretizava porque eu sempre achava que a melhor maneira seria com uma arma e, no entanto, eu não tinha discernimento, nos momentos de crise, para conversar de forma racional com alguém para conseguir essa arma. Depois, quando eu estava lúcido, o suicídio já não fazia tanto sentido - e isso era um acontecimento intermitente: na crise eu pensava nisso com mais intensidade. Fora da crise, não (talvez, se eu já tivesse uma arma em casa, fosse mais fácil). Mas isso passou. 


Uma das lições que eu tirei desse período é que a depressão é um problema difícil de lidar porque lhe tira do seu estado racional. A despeito de isso não ser uma coisa constante - você tem momentos de maior euforia e outros de maior introspecção - o depressivo entra num estado de autocomiseração e desesperança, com uma quase certeza de achar que o futuro não lhe reserva nenhum tipo de perspectiva. É como se o mundo acabasse (em sentido) para ele, o que gera uma certa confusão mental e uma consequente falta de capacidade de ligar as coisas, de se relacionar com elas de uma forma coerente. 



Crimes


Já faz bastante tempo que são relatados pela mídia casos de crimes violentos provocados por pessoas cujo comportamento sugere algum tipo de distúrbio psicológico. No Brasil podemos citar casos como o de Francisco de Assis (o maníaco do parque - 1998), Cadu (o assassino do cartunista Glauco - 2010) e, mais recentemente, o de Damião Soares (o vigia da creche de Janaúba - MG - 2017), que ateou fogo em várias crianças e, depois, em seu próprio corpo. Nos Estados Unidos, crimes cometidos por atiradores já são quase corriqueiros. Assasinatos nas escolas e aglomerações públicas como no caso do atentado na boate Pulse em Orlando - 2016, o do atirador de Las Vegas - 2017 e o atentado recente numa escola da Flórida - 2018, são outros exemplos. Esses crimes chocam não só pela barbaridade mas pela quantidade de pessoas mortas. Em alguns desses - e em outros casos divulgados pela mídia -, os assassinos foram diagnosticados, dentre outras coisas, com depressão. 


Diagnósticos como esses funcionam como uma satisfação à sociedade para justificar o que as pessoas não conseguem entender, ainda que possam dar uma impressão errada sobre o fator que levou ao cometimento desses crimes. Sempre que ficamos sabendo sobre determinadas atrocidades nós gostamos de tentar compreender o motivo, a razão que levou alguém a praticar essas coisas tão terríveis.


Mas ao contrário do que a gente gosta de acreditar, essas barbaridades, por incrível que pareça, podem ser perpetradas por pessoas comuns, sem que tenham, necessariamente, alguma doença ou problema psicológico. Veja que nossas sociedades estão cheias de pessoas com desvios de conduta: o marido que bate na mulher, o indivíduo que tem atitudes racistas, o torcedor que no estádio insufla o adversário (e depois vai atrás dele pra bater), o machão que humilha o homossexual, o assaltante que rouba e mata, o rapaz que sai pra brigar no carnaval, etc. Estes indivíduos estão muito próximos de nós. Mas será que toda essa gente têm algum tipo de distúrbio psicológico? De forma geral, é claro, a gente entende que não. 


Mas a gente sabe que essas pessoas trazem um ódio dentro de si. Para elas, a gente não cogita a possibilidade de que cometeram delitos porque estão (ou são) doentes e, no fundo, ninguém quer saber os detalhes dos motivos que as levaram a esses delitos. A gente quer mesmo é responsabilizá-las. Isso porque não as entendemos como pessoas doentes, mas como pessoas "normais".


Só que para cometer um crime grave ninguém precisa estar doente. Basta ter um motivo. Terroristas, por exemplo, matam por um ideal ou por motivos religiosos e ninguém fica dizendo que eles são pessoas que precisam de tratamento. De modo similar, grandes líderes como Stálin, Mao Tsé-Tung e Hitler eliminaram milhões de vidas em seus governos (e, mais recentemente, Bashar al-Assad, na Síria) e as pessoas não ficam atrelando sua "insanidade" a problemas psicológicos. 


E só para ilustrar o raciocínio com exemplos nacionais: você se lembra do assassinato do índio Galdino, em Brasília? E o caso dos jovens que bateram numa doméstica por acharem que ela era prostituta? E do caso Suzane von Richthofen? A última coisa que nós conjecturamos para esses casos é se essas pessoas tinham problemas mentais ou se estavam em condição de vulnerabilidade social. 


Eu não quero dizer, porém, que pessoas agressivas não têm problemas. O que eu quero é questionar se elas cometem atitudes extremas por causa de um distúrbio mental ou por algum outro fator. Veja que se pessoas comuns do nosso dia a dia são capazes de humilhar e agredir as outras, então não seria ingenuidade achar que assassinos em massa não poderiam? Será que eles são tão diferentes dos outros a ponto de precisarem estar doentes para sentirem essa ira e essa vontade de matar? 


Ao contrário, veja o caso de pessoas que sofreram traumas na juventude (agressões de familiares, estupros, humilhações...). Muitas dessas pessoas guardam seus traumas, pois, de forma geral, não querem descarregá-los de maneira violenta em quem nada teve a ver com sua origem. Elas não querem matar. São pessoas que, apesar do problema psicológico que passam, conseguem manter sua racionalidade. Eliminar pessoas não faz parte de seus perfis e não fará apenas por causa de uma depressão - se por ventura vierem a ter. 


Assim, não me parece correto se atribuir a culpa de um assassino em massa (ou serial) à sua suposta doença. Esse tipo de veredito, além de isentar o malfeitor, é uma maneira muito simplista de se resolver o problema, principalmente, porque, seu distúrbio, se existir, pode, no máximo, ser um fator coadjuvante na história. Em pessoas boas, distúrbios e depressões não criam um caráter ruim, não criam o ódio típico de pessoas conscientemente más. 


E, pelo que a gente percebe, em sua conduta, assassinos em massa e serial killers, quando planejam e quando executam, agem de forma consciente. Senão, como alguém num estado de crise consegue entrar numa loja de armas, negociar racionalmente com o vendedor e chegar em sua residência, talvez dirigindo, portando uma metralhadora ou um fuzil sem que ninguém perceba? Como alguém com um distúrbio como o TDM consegue entrar num hotel ou num colégio, de maneira dissimulada, com uma arma de médio porte, passar pela segurança, se esconder e definir, de forma cautelosa, o melhor momento para atirar em várias pessoas ao mesmo tempo? Depressivos em momentos de crise ou pessoas com alucinações teriam muita dificuldade nisso. Não dá para acreditar que esses indivíduos tivessem capacidade para criar toda uma condição sistematizada (que pode envolver dias) para, friamente, eliminar pessoas, estando perturbadas. No caso dos depressivos, inclusive, seria muito mais fácil que, na crise, atirassem contra si mesmos e não contra os outros. 


A gente não escolhe a maneira que nasce e nem tem como corrigir nossa genética. Pessoas nascem diferentes, umas com problemas e outras quase perfeitas. Mas se já é difícil nosso convívio por sermos homens ou mulheres, pretos ou brancos, homos ou héteros, então como é possível conviver com pessoas que não conseguem ter um relacionamento social pacífico porque nutrem algum tipo de ódio dentro de si?


Além do quê, se não é culpa delas ter certos problemas, com certeza, também não é culpa de quem não tem. Ninguém quer sofrer pelos problemas alheios. Se as pessoas já se sentem incomodadas pelo fato de que podem ser discriminadas na rua sem terem feito nada com ninguém (como citado lá em cima), imagine então se elas acharem que, se saírem de casa, podem ser mortas? Ninguém acha justo ser penalizado pelo distúrbio de outrem. 


Ideal seria, claro, que todos os indivíduos tivessem seu direito de circular e se relacionar com qualquer um na sociedade de uma maneira respeitosa e sem restrições, incluindo pessoas com transtornos mentais. Mas o direito de ir a um show, a uma escola, a uma boate ou a um parque não pode ser tolhido por alguém que se acha no direito de sair por aí metralhando pessoas. Por isso é importante entender criminosos como pessoas responsáveis pelo que fazem e aplicar-lhes uma pena compatível com seu delito - obervando-se, claro, todas os elementos que envolvem o fato - e enxergar assassinos em massa e seriais como homicidas que agem, não por delírio, mas sim a partir de seu desejo de matar e por ações premeditadas.


O caso do assassino do cartunista Glauco também serve como exemplo, a despeito de que ele sofria de esquizofrenia. Cadu cometeu um assassinato, foi para tratamento, e depois solto mediante um diagnóstico do psquiatra que sugeria que ele já fosse capaz de enfrentar o convívio social. Só que foi liberado e matou de novo. Como ele conseguiu ludibriar o psiquiatra? Qual foi a precisão desse diagnóstico? Ok, quando matava ele estava em delírio (então, aparentemente, ele não premeditava), mas quando enganou o psiquiatra, não. Nessas situações, é mais humano deixar um indivíduo desses solto para dar uma oportunidade de reinserção social? Como fica se esse elemento mata de novo, como foi o caso? E como fica a vida da pessoa que morreu? Como essa pessoa morta pode ter também a sua reinserção social? Fazendo uma ponta em "A volta dos mortos-vivos"? Ou, quem sabe, dançando em algum clipe de Michael Jackson como "Thriller"? 


Seguindo esse raciocínio, no caso do assassinato em Las Vegas (2017), quem foram as vítimas? O atirador (que se matou depois) ou aquelas mais de 50 pessoas que morreram (além das mais de 500 feridas)? Paddock (o atirador) já teve crises de depressão e tinha suspeita de transtorno bipolar, mas sua ação foi toda calculada, segundo a polícia, o que sugeria que na época do ataque, a despeito dos problemas que tinha, estava consciente de tudo. Esse, que foi o pior atentado nos EUA até agora, não tem desculpa lógica. Atribuir esse ataque apenas a um distúrbio e deixar por isso mesmo é romantizar demais o problema e ser muito leviano. 


Para as pessoas que inocentam criminosos ficam algumas perguntas: se os assassinos tinham problemas psicológicos (ou até pessoais), porque as pessoas que foram mortas também não teriam? Elas também já não seriam vítimadas por seus próprios problemas além de terem sido vítimas do criminoso? Ou será que só os criminosos têm problemas? Se nós conseguimos sentir pena deles, porque não conseguimos sentir de quem foi vítima dos ataques? Que espécie de compaixão humana é essa que só olha o lado do executor? 


Se a gente imagina um encontro fictício entre duas pessoas com o mesmo problema psicológico na rua e uma delas acaba com a outra, a gente sente pena de quem? Do criminoso? Será que o nosso senso de compaixão não nos obrigaria a, pelo menos, enviar um cartão de condolências à família da vítima? Isso, o compadecimento com o assassino e a desconsideração com o assassinado, além de não ser sinônimo de humanidade não tem lógica nem pra perpetuação da própria humanidade. 


Essa minha maneira de enxergar o problema parece fria e simplista, mas a gente precisa aprender a entender que a vítima, de fato, é quem morreu e não quem matou. 



Finalizando


Uma das coisas que ajudam em nosso convívio é nossa noção de limites. O bêbado que dirige, o racista que humilha, o machista que bate, todas essas pessoas precisam saber o limite de suas ações. Que dirá então, quando a gente fala de um atirador em massa, que traz consigo aquela necessidade de externar todo o seu rancor - acumulado de meses ou anos e que, nesse tempo, não deixou transparecer - através dos tiros de seu fuzil? 


Assassinos em massa e seriais são capazes, sim, de ter consciência sobre o que estão fazendo, a despeito de que suas ações podem ser encorajadas por algum outro fator que não apenas seu rancor ou ódio em relação aos outros, como o trastorno bipolar, a depressão, a distimia, ou seja lá o que for. Mas eles não podem, simplesmente, estar vitimados pelos seus problemas (pessoais e psicológicos) e externar isso eliminando outras pessoas respaldados por um direito que não têm. 


E é bom isentar a depressão disso. É importante entender que a depressão não é capaz de colocar na cabeça do doente, do nada, que ele encontrará algum sentido na vida eliminando gente. Por isso, depressivos não são prováveis candidatos a assassinos em massa, a serial killers e, muito menos, a se tornarem grandes líderes genocidas. O Transtorno Depressivo Maior confere ao doente um perfil muito mais suicida do que homicida e é hoje, segundo a OMS, uma das principais causas de suicídio no planeta. Este é um dado que não pode ser desconsiderado. Depressivos não matam. Se matam. É bom ter essa compreensão antes de enxergar a pessoa com TDM como alguém socialmente perigoso. 


A depressão tem muito mais a ver com um estado emocional autocomiserativo (e, às vezes, autodestrutivo) do que com uma predisposição para acabar com a vida dos outros, portanto, o que depressivos precisam mesmo é reencontrar uma razão que justifique continuar batalhando para continuar a viver, e o sucesso do tratamento contra a doença vai depender da metodologia utilizada, do apoio de familiares e muito, é claro, da própria força de vontade do doente. 


Histórias de depressivos nem sempre têm final feliz, portanto, mais do que demonizar o problema, é importante compreender. E como diria Lobão: "Eu não posso causar mal nenhum, a não ser a mim mesmo". 


 


Referências e leitura complementar

Minuto saudável - Depressão, sintomas e tratamento
Vittude - Depressão
Vittude - Depressão pós-parto
Exame - Cientistas descobrem remédio que cura depressão 
Wikipedia - Transtorno depressivo maior 
OMS registra aumento de casos de depressão em todo o mundo

Notícias R7 - Assassinos em série
G1 - 9 casos de assassinatos que chocaram o Brasil
Exame - 10 revelações do perfil de um assassino em massa

O Globo - Atirador mata 59 em Las vegas
G1 - Morre segurança que ateou fogo em crianças em MG
G1 - Acusado de matar cartunista Glauco é preso
O Globo - Manifesto de supremacia branca é atribuído ao atirador de Charleston
Folha - Polícia de Orlando relata disparos em boate gay 
G1 - Atirador da Flórida sofria de depressão e déficit de atenção 
Wikipedia - O maníaco do parque 

Notícias R7 - Tragédia com índio Galdino completa 15 anos
Metrópoles - Assassinos de Galdino reconstróem a vida
Globo Extra - Jovens roubam a agridem doméstica por confundirem com prostituta
Estadão - Jovens de classe média agridem 4 na paulista por homofobia
Campo Grande News - Homossexual de 20 anos agredido por jovens
Veja - Membros de torcida organizada matam corintiano
Veja - Guerra mata mais de mil crianças na Síria

Global Citizen - The danger of connecting depression to murder
Very well mind - Is depression linked to violence?



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SerialKiller | 08/12/2019 | Comentário 1
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